Lembram da euforia inicial com as redes sociais? Promessas de conexão, informação e comunidade. O que veio depois? Um festival de anúncios, manipulação e polarização. Agora, a Inteligência Artificial com Propaganda parece pronta para repetir a dose.
Os chatbots e assistentes virtuais estão cada vez mais focados em monetização. A lógica é a mesma: otimizar para os olhos, para o tempo gasto, para os cliques. Isso significa anúncios intrusivos, conteúdo direcionado e, inevitavelmente, uma experiência do usuário degradada. A pergunta que fica é: estamos preparados para essa nova onda?
O Espelho das Redes Sociais
A trajetória das redes sociais serve como um alerta. A busca incessante por engajamento transformou plataformas outrora promissoras em verdadeiros campos de batalha da atenção. A Inteligência Artificial com Propaganda, com sua capacidade de personalizar e otimizar anúncios, tem o potencial de intensificar ainda mais esse cenário.
O Brasil, com sua alta taxa de usuários de internet e redes sociais, é um terreno fértil para essa nova forma de publicidade. Precisamos estar atentos aos impactos sociais e econômicos que ela pode causar.
A questão central não é se a Inteligência Artificial com Propaganda vai dominar o mercado, mas como podemos mitigar seus efeitos negativos. Precisamos de políticas públicas, educação digital e, acima de tudo, uma postura crítica e informada por parte dos usuários. Veja mais conteúdos relacionados.
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