Computação Estratégica: O que a França está fazendo e o que o Brasil pode aprender

A aquisição de ativos de Computação Estratégica pela França levanta questões cruciais. O que isso significa para a segurança digital e soberania tecnológica?

A recente aquisição de ativos de Computação Estratégica pelo governo francês, focada em infraestrutura crítica para sua indústria nuclear, soa como um alerta. A França está jogando pesado no tabuleiro da soberania tecnológica, e essa jogada nos obriga a refletir: qual é o nosso jogo?

A necessidade de proteger a infraestrutura essencial, como a indústria nuclear francesa, ressalta a importância da Computação Estratégica. Não se trata apenas de poder computacional, mas de controle, segurança e resiliência. É sobre garantir que dados e sistemas vitais permaneçam sob controle nacional, protegidos de influências externas e possíveis ciberataques.

Lições para o Brasil

O Brasil, com suas próprias vulnerabilidades e ambições tecnológicas, precisa urgentemente considerar estratégias similares. A dependência de tecnologias estrangeiras em áreas cruciais pode comprometer a segurança nacional e limitar nossa capacidade de inovar. Precisamos de uma visão clara e investimento estratégico em áreas como infraestrutura de nuvem soberana, desenvolvimento de hardware e software próprios, e capacitação de profissionais qualificados.

A França está apostando alto, e essa decisão demonstra uma clara compreensão do valor estratégico dos dados e da infraestrutura. O Brasil pode e deve aprender com isso, adaptando as melhores práticas às nossas realidades e necessidades. A construção de uma Computação Estratégica robusta é um investimento no futuro do país.

Ao analisarmos esse cenário, fica evidente que a segurança digital e a soberania tecnológica não são apenas jargões de especialistas; são questões cruciais para o desenvolvimento e a estabilidade de uma nação. Veja mais conteúdos relacionados sobre o tema.

O que você acha? O Brasil está na direção certa quando se trata de Computação Estratégica? Quais são os maiores desafios e oportunidades que vemos pela frente?

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