Regulação da IA: A Hipocrisia Estratégica das Big Techs

A chamada para a Regulação da IA por gigantes da tecnologia esconde interesses obscuros. Entenda a estratégia por trás dessa aparente preocupação.

A recente onda de discursos sobre a Regulação da IA, vinda de figuras como Mark Zuckerberg e Sundar Pichai, deveria nos soar o alarme. Aparentemente, as grandes empresas de tecnologia finalmente acordaram para a necessidade de controle. Mas, será mesmo?

É preciso desconfiar de quem, por anos, operou em um vácuo regulatório e agora clama por regras. A Regulação da IA, sob a ótica das Big Techs, pode ser uma manobra para moldar o futuro da inteligência artificial em seu próprio benefício, limitando a concorrência e consolidando seu poder.

O discurso de responsabilidade e segurança é sedutor, mas a história nos ensina: grandes corporações raramente agem por altruísmo. A verdadeira intenção pode ser a de estabelecer as regras do jogo, garantindo que apenas elas – com seus recursos e influência – possam navegar no complexo cenário da IA.

E o Brasil nisso tudo?

Enquanto isso, o Brasil observa, importando tecnologias e tendências. Precisamos de um debate público amplo, que envolva especialistas, sociedade civil e o setor público, para garantir que a Regulação da IA proteja os interesses do país e não apenas os das gigantes da tecnologia. Veja mais conteúdos relacionados

A hora de agir é agora. Caso contrário, a narrativa da IA será escrita por outros, e nós, brasileiros, seremos meros espectadores.

O que você acha? A Regulação da IA é uma necessidade real ou uma cortina de fumaça?

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